A acessibilidade no ambiente de trabalho é um tema cada vez mais relevante para empresas que buscam não apenas cumprir legislações, mas também promover uma cultura inclusiva e estimular a diversidade. Independente do porte ou do segmento de atuação, criar condições adequadas para que todas as pessoas – com ou sem deficiência – desempenhem suas funções de maneira segura, confortável e produtiva é uma responsabilidade social e uma estratégia de negócio vantajosa.
No Brasil, há leis específicas que tratam do assunto, como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei n.º 13.146/2015), que visa garantir os direitos e a inclusão de pessoas com deficiência em diferentes esferas sociais, incluindo o trabalho. Mas, mais do que atender a uma exigência legal, apostar em acessibilidade é um caminho para fomentar a inovação, a criatividade e o bem-estar geral dos colaboradores.
Neste artigo, a Mackey traz orientações práticas e reflexões sobre como tornar o ambiente corporativo mais inclusivo, oferecendo condições favoráveis para a produtividade e a motivação de todos os profissionais. A seguir, você encontrará dicas valiosas sobre estrutura física, tecnologias assistivas, processos de recrutamento, cultura inclusiva e outros aspectos relacionados à acessibilidade no trabalho.
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Antes de aprofundar as estratégias e as ações, é fundamental compreender o que se entende por acessibilidade e inclusão no contexto laboral.
Acessibilidade: consiste na eliminação de barreiras físicas, comunicacionais e atitudinais para permitir que todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência ou mobilidade reduzida, possam exercer suas atividades com autonomia e segurança. Isso inclui adequações no espaço físico, adoção de tecnologias assistivas, uso de linguagem clara, entre outros aspectos.
Inclusão: vai além das questões estruturais e aborda a cultura organizacional e as práticas de relacionamento entre as pessoas. É criar um ambiente de respeito às diferenças, onde todos se sintam acolhidos, valorizados e representados.
Portanto, quando falamos de “ambiente de trabalho acessível e inclusivo”, estamos abordando ao mesmo tempo barreiras físicas, tecnológicas, comunicacionais e comportamentais. O objetivo é garantir não só a possibilidade de entrar e sair do local de trabalho, mas também de progredir, participar de reuniões, ter autonomia em tarefas diárias, ser ouvido e considerado no planejamento estratégico e nas decisões corporativas.
A preocupação com a acessibilidade e a inclusão impacta diversos aspectos de uma organização:
Engajamento e retenção de talentos: profissionais valorizam cada vez mais empresas que promovem a diversidade e o bem-estar de todos. Um ambiente inclusivo atrai e retém colaboradores motivados e alinhados com os valores da empresa.
Melhoria do clima organizacional: quando todos têm a chance de participar ativamente, sem barreiras, cria-se um clima de confiança e respeito. Isso reflete diretamente no trabalho em equipe, na comunicação e na produtividade geral.
Conformidade legal: a legislação brasileira (Lei de Cotas, Lei Brasileira de Inclusão, entre outras) estabelece obrigações às empresas. Cumprir as normas evita problemas jurídicos e possíveis penalizações, além de posicionar a marca como socialmente responsável.
Inovação e criatividade: equipes diversas combinam experiências, perfis e pontos de vista diferentes, o que tende a gerar soluções mais criativas e a possibilitar inovações relevantes para produtos, serviços e processos.
Reputação da marca: uma empresa inclusiva fortalece sua imagem junto a clientes, fornecedores, parceiros e à sociedade em geral, destacando-se como uma organização moderna e consciente de seu papel social.
Para começar a implantar melhorias de acessibilidade, o primeiro passo é realizar um diagnóstico das condições do ambiente de trabalho. Se a organização ainda não conta com um programa formal de inclusão, vale a pena instituir uma comissão ou grupo de trabalho responsável por avaliar:
A estrutura física: há rampas, pisos táteis e banheiros adaptados? A largura das portas e corredores é adequada?
As instalações tecnológicas: os sistemas internos, sites e plataformas são acessíveis para pessoas com deficiência visual, auditiva ou motora?
A comunicação: os materiais e treinamentos contam com legendas, tradução em Libras ou audiodescrição quando necessário?
As atitudes e a cultura: os colaboradores estão preparados para lidar com a diversidade? Existem políticas e práticas de inclusão efetivas?
Esse mapeamento vai permitir identificar gaps e priorizar ações. Muitas empresas percebem que já existe boa vontade, mas faltam conhecimentos técnicos ou recursos direcionados para viabilizar a acessibilidade. Nesse caso, a consultoria de profissionais especializados pode ser de grande valia para orientar os próximos passos.
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O ambiente físico é, muitas vezes, o primeiro ponto que vem à mente quando se fala em acessibilidade. De fato, eliminar barreiras arquitetônicas é fundamental, pois isso garante o direito de ir e vir com independência. Algumas medidas incluem:
4.1 Rampas e elevadores
Rampas com inclinação adequada: conforme a norma ABNT NBR 9050, a inclinação deve seguir critérios técnicos para permitir o deslocamento seguro de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Elevadores: caso o prédio seja de vários andares, o elevador deve possuir dimensões que acomodem cadeiras de rodas e controles em altura acessível.
4.2 Sinalização tátil e visual
Pisos táteis: facilitar a orientação de pessoas com deficiência visual em áreas de circulação, indicando mudanças de direção, existência de escadas ou obstáculos.
Placas em braile: em portas de salas, banheiros e corredores, facilitarão a identificação dos espaços para pessoas cegas ou com baixa visão.
4.3 Banheiros adaptados
Espaços adequados: a cabine deve ter dimensões que permitam a rotação de uma cadeira de rodas, além de barras de apoio nas laterais e atrás do vaso sanitário.
Pias e espelhos: devem ser instalados em alturas adequadas para cadeirantes e com torneiras de fácil manuseio.
4.4 Mobiliário ergonômico
Mesas e cadeiras: ajustáveis em altura e com apoios de braço adequados para garantir conforto e segurança.
Layout dos ambientes: planejar a disposição dos móveis para manter corredores amplos e livres de obstáculos, permitindo a circulação de todos.'
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5.1 Softwares de leitura de tela
Ferramentas de leitura de tela (screen readers) são usadas por pessoas cegas ou com baixa visão. Certifique-se de que os programas, documentos e sites usados pela empresa sejam compatíveis com esses leitores.
5.2 Legendas e Libras
Videoconferências e treinamentos: sempre que possível, oferecer legendas em tempo real e intérpretes de Libras para pessoas com deficiência auditiva.
Vídeos institucionais: adicionar legendas e, quando possível, janelas de Libras para garantir a compreensão de todos os colaboradores.
5.3 Ferramentas de adaptação
Teclados e mouses adaptados: podem ajudar pessoas com mobilidade reduzida ou coordenação motora limitada.
Software de reconhecimento de voz: possibilita que pessoas ditem textos em vez de digitá-los, facilitando o trabalho de quem tem limitações motoras ou outras deficiências.
5.4 Conformidade com padrões de acessibilidade web
WCAG (Web Content Accessibility Guidelines): as diretrizes internacionais mais utilizadas para tornar sites e aplicativos mais acessíveis.
Validações: realizar testes de acessibilidade periodicamente para corrigir eventuais problemas e manter a usabilidade para todos.
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Construir um time diverso e inclusivo começa ainda na fase de recrutamento. Algumas práticas para tornar os processos seletivos mais acessíveis:
Divulgar vagas em canais especializados: sites e plataformas focadas na inclusão de pessoas com deficiência podem ajudar a atrair talentos que muitas vezes não se sentem contemplados em vagas “genéricas”.
Linguagem clara e inclusiva: na descrição das vagas, utilize termos que deixem claro o compromisso com a diversidade. Evite exigir características desnecessárias que possam excluir potenciais candidatos.
Adequação do local de entrevista: verifique se as salas de entrevista são acessíveis, se há materiais em braile, intérprete de Libras disponível, entre outros recursos que facilitem a participação de todos.
Treinamento de recrutadores: capacite a equipe de RH para avaliar os candidatos de maneira justa, com foco nas competências e habilidades profissionais, evitando vieses inconscientes.
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As barreiras atitudinais (preconceitos, falta de informação, estigmas) são muitas vezes as mais difíceis de serem superadas. Por isso, a promoção de treinamentos e campanhas de conscientização é essencial:
Programas de sensibilização: palestras e workshops sobre inclusão, empatia e convivência com a diversidade.
Treinamentos específicos: como atender clientes surdos, como auxiliar um colega cadeirante, ou como usar ferramentas assistivas.
Exemplos inspiradores: convidar pessoas com deficiência para compartilhar suas histórias de superação e vivências no mercado de trabalho.
É fundamental que a acessibilidade seja vista não como um favor ou caridade, mas como um direito e um investimento na valorização do capital humano da empresa.
Ter uma política formal de inclusão mostra o comprometimento da empresa com o tema. Alguns pontos a considerar:
Criação de um comitê de inclusão: formado por colaboradores de diferentes áreas, inclusive pessoas com deficiência, para discutir melhorias, avaliar demandas e acompanhar resultados.
Metas de contratação: além de cumprir a Lei de Cotas (que exige a contratação de um percentual de pessoas com deficiência, dependendo do tamanho da empresa), estabelecer objetivos internos mais ambiciosos pode reforçar a cultura de inclusão.
Benefícios e incentivos: oferecer benefícios que incentivem a participação de todos em projetos e ações da empresa, como auxílio para aquisição de equipamentos de tecnologia assistiva ou subsídios para transporte adaptado.
Comunicação inclusiva: manter canais de comunicação interna e externa (intranet, murais, e-mails) alinhados com a proposta inclusiva, usando linguagem neutra e evitando estereótipos.
Uma vez implantadas as ações de acessibilidade, é importante monitorar e avaliar periodicamente seus resultados. Algumas formas de fazer isso:
Pesquisas de satisfação e clima: ouvir a opinião dos colaboradores com deficiência e de toda a equipe sobre a efetividade das adaptações e sobre o ambiente inclusivo.
Indicadores de desempenho: taxa de rotatividade, absenteísmo, número de reclamações relacionadas à acessibilidade, entre outros dados que possam evidenciar a melhoria ou a necessidade de ajustes.
Feedback constante: manter canais abertos para sugestões e reclamações, de forma que todos se sintam seguros em apontar falhas e contribuir com ideias.
Se constatado que alguma adaptação não está produzindo o efeito esperado, é hora de rever processos e estratégias, contando com a participação ativa das pessoas beneficiadas.
A inclusão não se restringe às instalações físicas e às ferramentas de trabalho. Para que seja genuína, deve permear diversas práticas da organização:
Eventos corporativos: analisar a acessibilidade de locais de confraternização, palestras e treinamentos externos.
Responsabilidade social: promover ações de inclusão junto à comunidade, potencializando o impacto positivo da empresa na sociedade.
Clientes e fornecedores: escolher parceiros e fornecedores que também valorizem a acessibilidade, criando uma rede de negócios comprometida com a diversidade.
Na Mackey, acreditamos que a acessibilidade é um dos pilares fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Por isso, desenvolvemos soluções e projetos voltados para auxiliar organizações de todos os portes a:
Diagnosticar seu nível de acessibilidade
Implementar melhorias no ambiente físico
Adotar tecnologias assistivas
Desenhar políticas de inclusão e diversidade
Capacitar equipes em práticas inclusivas
Nosso compromisso com a transformação social e o fomento de ambientes corporativos saudáveis está intrinsecamente ligado à missão da Mackey de impulsionar o desenvolvimento sustentável e humano. Dessa forma, buscamos oferecer não apenas consultoria, mas também um acompanhamento contínuo, garantindo que cada conquista seja consolidada e ampliada ao longo do tempo.
Promover acessibilidade e tornar o ambiente de trabalho inclusivo é uma tarefa que exige planejamento, investimento e, principalmente, mudança de cultura. As ações físicas e tecnológicas são fundamentais, mas não suficientes sem um ambiente acolhedor e livre de preconceitos. As empresas que abraçam essa causa descobrem uma força de trabalho mais engajada, criativa e comprometida, além de atenderem às exigências legais e se diferenciarem no mercado.
Ao adotar medidas que vão desde a adaptação arquitetônica até processos de recrutamento inclusivos, o resultado é um círculo virtuoso de bem-estar, colaboração e produtividade. Com a participação de todos os colaboradores – em especial daqueles que mais precisam das adequações –, é possível construir soluções alinhadas às necessidades reais e manter um processo de melhoria contínua.
Se você deseja saber mais sobre como a Mackey pode ajudar sua empresa a se tornar referência em acessibilidade e inclusão, entre em contato conosco. Juntos, podemos transformar o seu local de trabalho em um espaço onde cada pessoa encontre oportunidades para crescer, contribuir e se sentir verdadeiramente parte do time.
Nossas linhas são desenvolvidas a partir de estudos detalhados das demandas do seu negócio, garantindo soluções inclusivas, sustentáveis, personalizadas e confortáveis.
Produzidos com materiais reciclados ou biodegradáveis, nossos móveis não apenas promovem sustentabilidade, mas também são projetados para se adaptar às necessidades e preferências de cada cliente, garantindo conforto e eficiência.
Temos diversas linhas para atender a necessidade do seu negócio, além de uma equipe especializada e totalmente comprometida em entender as expectativas de cada cliente.
Na prática, desde poltronas e sofás até móveis corporativos modulares e cabines para reuniões, temos diversos produtos para atender a demanda do seu negócio.
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LEIA MAIS >>Nos últimos anos, a sala de descanso nas empresas é cada vez mais comum para que os colaboradores tenham momentos de descompressão e até de lazer entre suas atividades.
LEIA MAIS >>A cabine de trabalho ainda não é comum nos espaços corporativos, mas é uma opção interessante para garantir redução de ruídos externos, mais foco e concentração para chamadas telefônicas, videoconferências e até para uma sessão curta de trabalho.
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