A preocupação com o meio ambiente deixou de ser uma tendência e se tornou uma necessidade urgente, tanto para as questões sociais quanto para as empresas. Incorporar móveis sustentáveis e tecnológicos em escritórios não apenas melhora a qualidade de vida dos colaboradores, mas também eleva a empresa a um novo patamar de responsabilidade socioambiental. Dessa forma, a sustentabilidade no ambiente de trabalho se transforma em um reflexo deste cenário.
Mas por que a sustentabilidade deve ser prioridade ao planejar um ambiente corporativo? Para responder, precisamos compreender os desafios ambientais que enfrentamos e o impacto que nossas escolhas têm na preservação dos recursos naturais para as futuras gerações.
Este artigo explora os conceitos fundamentais, os materiais sustentáveis mais adequados e como o design de móveis pode ser uma ferramenta para promover um futuro mais verde.
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Não é de hoje que a sociedade brasileira e as empresas estão preocupadas com o meio ambiente. Na verdade, a preocupação ambiental começou este novo modo de pensar a partir da década de 1970, como podemos observar no artigo Histórico ambiental: desastres ambientais e o despertar de um novo pensamento.
Isso porque, a partir de 1970, tivemos alguns problemas ambientais que deram o mote inicial para as futuras convenções climáticas, como por exemplo:
- Aumento do buraco na camada de ozônio;
- Crescimento da temperatura do planeta;
- Expansão do efeito estufa;
- Extinção de biomas;
- Mudanças climáticas;
- Entre outros obstáculos ambientais.
Diante dessas adversidades, a década de 1970, sobretudo no Brasil, teve um novo pensar na biodiversidade, ética ambiental e, principalmente, na preservação dos recursos naturais (energéticos, minerais, biológicos e hídricos).
Em 1973, o Brasil define o Decreto n.º 73.030 de 30 de outubro, com a intenção de assegurar a conservação do meio ambiente. Posteriormente, em 1978, o Brasil criou o Comitê Especial de Estudos Integrados de Bacias Hidrográficas (CEEIBH) com a finalidade de gerir os recursos hídricos por bacia hidrográfica.
No entanto, a preocupação se intensifica a partir de 1981, com a criação da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) e as leis federais n° 6938 e n° 6902.
Quase 10 anos depois, em 1992, tivemos a Rio-92. Este evento foi de suma importância para discutir como o desenvolvimento sócio-econômico poderia estar lado a lado com a conservação e proteção dos ecossistemas. Pela primeira vez, vimos um conceito tão importante nos debates: desenvolvimento sustentável.
“Desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.”
Diante do conceito de desenvolvimento sustentável, vemos que é uma estratégia que visa preservar o ecossistema e uma das formas de atingir a sustentabilidade.
A sustentabilidade busca como objetivo usar os recursos naturais de forma consciente, unindo o limite ambiental com a qualidade de vida do ser humano.
A Declaração do Rio sobre meio ambiente e desenvolvimento postula 27 princípios. Abordaremos 3 deles que são fundamentais para a sustentabilidade no ambiente de trabalho e no design de móveis corporativos:
Princípio 4:
A fim de alcançar o estágio do desenvolvimento sustentável, a proteção do meio ambiente deve constituir parte integrante do processo de desenvolvimento e não poderá ser considerada de forma isolada.
Princípio 10:
O melhor modo de tratar as questões ambientais é com a participação de todos os cidadãos interessados, em vários níveis. No plano nacional, toda pessoa deverá ter acesso adequado à informação sobre o ambiente de que dispõem as autoridades públicas, incluindo a informação sobre os materiais e as atividades que oferecem perigo a suas comunidades, assim como a oportunidade de participar dos processos de decisões.
Os Estados deverão facilitar e fomentar a sensibilização e a participação do público, colocando a informação à disposição de todos. Deverá ser proporcionado acesso efetivo aos procedimentos judiciais e administrativos, entre os quais o ressarcimento de danos e recursos pertinentes.
Princípio 25:
A paz, o desenvolvimento e a proteção do meio ambiente são interdependentes e inseparáveis.
Esses princípios nos mostram que a sustentabilidade precisa ser incorporada ao planejamento corporativo. Não basta pensar em design bonito ou funcional. É necessário considerar o impacto ambiental, o ciclo de vida dos materiais e as necessidades do futuro.
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Loiola, em seu artigo intitulado Vantagens da gestão ambiental no meio corporativo e os elementos estratégicos para a sustentabilidade: uma revisão literária, explica que uma das formas de pensar na sustentabilidade é evitar o desperdício. Em suas palavras:
“(...) a relação entre o meio ambiente e as ações ecoconscientes em espaços empresariais passa por sérios problemas de compreensão, observadas desde, a organização dos espaços até quais são os impactos presentes no acelerado desenvolvimento econômico no setor corporativo, este, que na maioria das vezes é associado ao descarte inadequado de materiais, assim, causando o desequilíbrio ambiental que prejudica a qualidade de vida das pessoas.”
Assim, o desafio seria solucionar diversas áreas sem prejudicar o meio ambiente. Como criar novos móveis? Como transformar o ambiente corporativo sem mudar a estrutura constantemente? Como evitar o desperdício de recursos naturais? Como pensar no novo modelo de construção como foco no impacto ambiental, social e econômico?
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Portanto, as empresas cada vez mais precisam pensar em uma nova estrutura corporativa que esteja a par da preocupação ambiental. A partir disso, é necessário:
- Ter menos gastos de materiais;
- Usar materiais mais tecnológicos;
- Promover o consumo consciente;
- Causar menos desequilíbrio ambiental;
- Adotar móveis flexíveis;
- Investir em móveis duradouros;
- Desenvolver móveis tecnológicos.
Loiola ainda afirma que, ao se preocupar com questões ambientais, além de cumprir legalmente as normas, a empresa acaba tendo um novo olhar.
“A implantação de sistemas de GA [gestão ambiental] no meio empresarial fortalece a proteção do Meio Ambiente, assim, equilibrando ações de bem-estar, fazendo com que as empresas possam ser vistas como instituições sociopolíticas com claras responsabilidades socioambientais e que se preocupam com a qualidade do ambiente e com a utilização sustentável dos recursos naturais em ambiente corporativo. E para que esse papel seja realizado de forma eficiente é necessário que seu SGA [ Sistemas de gestão ambiental] contenha métodos que garantam a responsabilidade socioambiental de todos os seus departamentos.”
Diante da preocupação ambiental, pensando na preservação dos recursos (energéticos, minerais, biológicos e hídricos), existem materiais que são propícios para a criação de móveis.
- Bambu (altamente renovável e resistente);
- Bioplásticos ou plásticos reciclados;
- Fibras naturais (estofados, cestos);
- Aço e alumínio reciclado (durável);
- MDF ou OSB reciclado (alternativa sustentável ao uso de madeira maciça).
Já passou algum tempo acerca do estigma de que materiais sustentáveis não duram como “os móveis feitos antigamente”. Aliás, esta falácia é um tanto problemática, porque já foi comprovado que os materiais sustentáveis resistem melhor ao tempo, como, neste artigo, que aborda a importância do uso e especificação de materiais sustentáveis para projetos de maior qualidade.
“(...)Como exemplo de avaliação e seleção de materiais locais, devemos, ao projetar, buscar levantar empresas e fornecedores da região a ser construída que trabalhem com produtos com certificações e consciência sustentável, buscando causar o mínimo possível de danos à natureza, tendo seus materiais utilizados em empreendimentos certificados.
Assim como uma busca e aproveitamento de recursos encontrados na região, acompanhando todas as fases da obra, obtendo se um melhor resultado e um ambiente mais agradável para o usuário. Uma vez que, construções sustentáveis não somente representam menor impacto ambiental e redução de uso de energia e água, mas também melhor qualidade de vida aos seus usuários. (MELO, 2012, p. 2).”
Diante da afirmação acima, podemos compreender que a escolha de bons materiais, além de preservar os recursos naturais, também traz melhoria na qualidade de vida.
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Em 2024, a Orgatec realizou a maior feira internacional de design e mobiliário para ambientes de trabalho, com eventos na Colômbia e na Alemanha. Tivemos a honra de representar a Mackey e explorar de perto as discussões mais recentes sobre a criação de novos produtos.
Percebemos que as tendências do setor estão alinhadas aos nossos valores: tecnologia, sustentabilidade, inclusão e inovação, com foco em produtos mais flexíveis, sofisticados e inspiradores. Veja os principais itens:
Design mais acolhedor: sofás mais confortáveis, remetendo a maciez de um sofá comum e não corporativo, como conhecemos
Mobiliário ajustável: mesas com elevação de altura, com possibilidade de ser ajustada para o melhor conforto (seja para ficar mais ereto por ter pernas mais alongadas, ou para ficar em pé), e sofás com diversos formatos, podendo se adaptar ao ambiente e com estofamentos com maior gama de opções.
Cabines de trabalho maiores (3x3) e tecnológicas: Tecnologias como Alexa podem ser integrada nas cabines, ajudando a controlar a luz e o ar-condicionado
Mobilidade: móveis com formatos distintos e com rodízios, promovendo maior versatilidade.
Além dessas inovações, as mesas de notebook podem ser portáteis e multifuncionais, sendo utilizadas em sofás, puffs e até mesmo em uma cadeira convencional.
Essas novidades foram todas pensadas a partir da criação de materiais sustentáveis. Confira as novas possibilidade de (re)utilizar os itens para montar móveis:
- Tampos de mesa feitos a partir de garrafas PET;
- Estofamentos feitos de feltro reciclável;
- Acabamento de pedra a partir da casca de ostra;
- Papelão reutilizado para criar estandes e móveis complementares.
Além da sustentabilidade no ambiente de trabalho, outro tema importante da Orgatec foi a inclusão e acessibilidade. Segundo o IBGE, o Brasil possui cerca de 18,6 milhões de pessoas com deficiência, e o design inclusivo está ganhando destaque no setor.
Propostas inovadoras incluem:
- Cabines adaptadas para pessoas com deficiência auditiva, mobilidade reduzida e sensibilidade sensorial, como autistas.
- Recursos como integração de aparelhos auditivos, alto-falantes internos e ajustes personalizáveis que atendem a diferentes necessidades.
Essas soluções reforçam a importância de um ambiente de trabalho mais acessível e humanizado.
A Orgatec 2024 mostrou que o futuro do design corporativo está cada vez mais conectado às necessidades humanas e ao compromisso com a sustentabilidade.
A Mackey Móveis tem mobiliário corporativo com designs elegantes, modernos, confortáveis, ergonômicos e de acordo com as exigências ambientais da certificação FSC (Forest Stewardship Council) Cadeia de Custódia(CoC), Gestão Ambiental ISO 14.001 e normas da ABNT.
Ou seja, todos nossos produtos têm segurança e rastreabilidade ao longo da produção florestal.
Temos diversas linhas para atender a necessidade do seu negócio, além de uma equipe especializada e totalmente comprometida em entender as expectativas de cada cliente.
Na prática, desde poltronas e sofás até móveis corporativos modulares e cabines para reuniões, temos diversos produtos para atender a demanda do seu negócio.
e saiba tudo o que podemos oferecer em móveis corporativos de alto padrão para sua empresa!
Os móveis multifuncionais, como o próprio nome já diz, são produtos flexíveis que atendem a mais de uma função e são perfeitos para a organização de um escritório, já que ocupam menos espaço e deixam os ambientes mais modernos.
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Nos últimos anos, a sala de descanso nas empresas é cada vez mais comum para que os colaboradores tenham momentos de descompressão e até de lazer entre suas atividades.
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A cabine de trabalho ainda não é comum nos espaços corporativos, mas é uma opção interessante para garantir redução de ruídos externos, mais foco e concentração para chamadas telefônicas, videoconferências e até para uma sessão curta de trabalho.
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